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STF nega pedido de diretora da Precisa para não comparecer a CPI

Emanuela foi convocada após a empresa estar sob suspeita de intermediar a compra da Covaxin

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Fux reconheceu que Emanuela tem o direito de não produzir provas contra si durante a sessão
Fux reconheceu que Emanuela tem o direito de não produzir provas contra si durante a sessão
Foto: José Cruz/Agência Brasil

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, negou, o requerimento feito pela diretora técnica da Precisa Medicamentos Emanuela Medrades, para o não comparecimento à CPI da Covid-19. O depoimento está marcado para esta terça-feira (13).

Na decisão desta segunda-feira(12), Fux reconheceu que Emanuela tem o direito de não produzir provas contra si durante a sessão. A diretora tem que atender à convocação dos senadores e falar sobre o que sabe sobre outras pessoas.

Além disso, ela permanece em silêncio, não é obrigada a assinar o compromisso de dizer a verdade, pode ter o auxílio de um advogado e não pode ser submetida a qualquer medida privativa de liberdade ou restritiva de direitos.

Ao analisar o processo, Fux afirmou que a CPI tem como objetivo de "descortinar o exato teor das denúncias" envolvendo a Covaxin.

A diretora técnica foi convocada, após a Precisa Medicamentos estar sob suspeita de intermediar  as negociações do governo federal para aquisição da Covaxin, vacina indiana contra a Covid-19.

A convocação foi requerida pelos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Otto Alencar(PSD-BA). Os parlamentares apontam Emanuela Mendrades como uma das responsáveis pela negociação de compra da vacina.

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