A Companhia Siderúrgica Nacional investiga as causas do rompimento de uma tubulação na usina termelétrica de Volta Redonda, no Sul Fluminense. A estrondo do incidente foi ouvido por toda a cidade, na madrugada desta terça-feira (4). Ninguém ficou ferido. Moradores relataram um intenso clarão.
Segundo a Companhia Siderúrgica Nacional, as caldeiras não estavam em funcionamento no momento do rompimento. Nenhum funcionário estava no local e ninguém se feriu.
Incidentes deste tipo são comuns na CSN. E além de assustarem os moradores, agravam ainda mais a poluição. A empresa é responsável por diversas reclamações de quem vive na cidade.
Entre as principais queixas está um depósito de escória. O material, resultante da produção siderúrgica, se acumula desde a década de 1970. De acordo com a CSN e o com o Inea, o material não é tóxico.
Em 2018, a Justiça ordenou que a montanha com a substância se limitasse a 4 metros de altura. No entanto, atualmente, o material chega a 20 metros.
A CSN foi procurada, mas não respondeu a reportagem.