Masterchef

Pastor Endrik é eliminado do MasterChef e se despede com choro e oração

Com um prato do Jacquin, o pastor foi eliminado ao entregar uma codorna fora do ponto; confira a entrevista exclusiva de Endrik ao Band.com.br

Aline Naomi

As orações de Endrik não foram suficientes para levá-lo à final do MasterChef. O pastor foi eliminado nesta terça-feira (04) ao reproduzir um prato com codorna de Erick Jacquin. O chef francês deu uma aula para os participantes na prova de eliminação, mas o cozinheiro de 32 anos se perdeu nos processos e não prestou atenção na cocção da ave. Para ele, a etapa que mais lhe tomou tempo foi a desossa

"São ossos pequenos, delicados, que quebram e podem ficar no meio da carne, então eu demorei bastante", justifica. "Demorei tanto na desossa que a carne demorou para ir ao vapor, demorou para ir à frigideira, demorou para ir ao prato, e aí tudo foi corrido no final." Ainda assim, Endrik comemora a oportunidade de assistir a uma aula de Jacquin: " Poucas pessoas têm uma aula assim, cara a cara, com um jurado do MasterChef." 

Fora a dificuldade do prato em si, a derrota em mais uma prova em equipe desestabilizou o competidor. Endrik não ganhou nenhuma dessas dinâmicas e ainda ficou com fama de pé frio entre os colegas, ganhando o apelido de “chaveirinho de azar”. Além disso, houve a frustração de fazer o quindim do seu time, vê-lo sendo bastante elogiado pelos jurados, mas, no fim, ver seu grupo derrotado por 6 votos a 1.  

"O meu ali foi unânime: todos os chefs falaram que [o quindim] estava muito bom, perfeito, macio, brilhante, mas não adiantou tanto esforço meu e acabou faltando para a equipe no geral", analisa o eliminado. " Eu não queria estar nessa prova de eliminação, achei que eu não merecia." 

Jurados abençoados 

Ao se despedir os jurados, Endrik fez uma oração pelo programa. “Estou acostumado com isso, então com o maior prazer eu disse algumas palavras ali e acredito que eles gostaram. Quem quiser benção, todos sejam muito abençoados." 

O fato de Endrik ser pastor, inclusive, foi muito citado ao longo da 10ª temporada. Ele, no entanto, não acha que isso atrapalhou seu jogo. Pelo contrário, acredita que ser uma pessoa religiosa o motivou em alguns momentos em que a esperança estava quase indo embora. "Eu me agarrava naquilo que tenho dentro de mim: a fé." Ele ainda adiciona: "Ser pastor é apenas um dos meus ofícios." 

Ele, que também é designer, revela que gostaria muito de ter chegado ao top 10 do programa e, por isso, sai com o sentimento de missão quase cumprida, "com uma sensação de que poderia fazer um pouco mais", em suas palavras. Apesar disso, reconhece que a eliminação faz parte do jogo e admite que fez muitas descobertas sobre si mesmo.  

"Em alguns momentos eu achava que algumas coisas não iam ser entregues e foram. Que as coisas não iam ficar boas e ficaram", observa. "Percebi que eu sou muito melhor do que eu achava que era, então o MasterChef me mostrou um Endrik que eu não conhecia, e eu sou muito grato por isso." 

Agora, depois do programa, Endrik quer adicionar mais uma profissão no currículo: a de cozinheiro. "O MasterChef e a gastronomia entraram dentro de mim e não vão sair mais. A partir de agora, só quero melhorar isso." Quem aí está ansioso para experimentar pratos divinos feitos por Endrik? Boa sorte, pastor! 

O que rolou no décimo episódio de MasterChef? 


Fica, vai ter bolo! 


As comemorações da 10ª temporada do MasterChef não param, e nesta terça-feira (04) os participantes foram responsáveis por fazer um banquete com doces muito populares nas festas de aniversário dos brasileiros. Em equipe, eles tiveram que entregar um bolo, 20 brigadeiros, 20 camafeus e 20 quindins.  

Além de Jacquin, Helena Rizzo e Rodrigo Oliveira, especialistas em confeitaria também foram responsáveis por julgar o trabalho dos cozinheiros amadores. São eles: Paulo Rocha, do Président; Brenda Freitas, do Maní; e Ale Sotero, do Mocotó; além de Salvador Ariel, da Le Cordon Bleu. 

Campeã da última prova, Dielen se tornou capitã do time azul e escolheu sua adversária: Jucyléia, líder do time vermelho. Vale lembrar que Jucy liderou uma equipe na prova da Sala São Paulo e não se saiu bem. Para definir os grupos, a última pessoa selecionada ficou responsável por escolher o próximo membro da equipe.  

Assim, no time azul, de Dielen, ficaram Ana Carolina, Emanuel, Gizele, Seiji e Endrik. Já no time vermelho, de Jucy, ficaram Stephanie, Luma, Wilton, Ashanti e Leonardo. A prova teve momentos de atrito e desentendimentos.  

Apesar de a avaliação ter sido acirrada, os doces do time vermelho foram muito elogiados. O camafeu de açaí foi exaltado pelos jurados e o brigadeiro de café ganhou o coração de Jacquin, ainda que o chef não goste muito do doce. Jucy desencantou e levou sua equipe ao mezanino.  

Desafio com codorna 


Na eliminação, os competidores precisaram reproduzir uma receita de Jacquin com codorna. O jurado deu uma aula na cozinha do MasterChef e citou todos os processos para executar a o prato. Gizele conseguiu lidar com a delicada ave e foi a campeã do desafio. Ana Carolina foi destaque positivo e recebeu um discurso motivador de Rodrigo Oliveira. Emanuel e Seiji ficaram como destaques negativos, e Endrik deixou a competição.