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Raquel, do MasterChef, relata adoção das filhas: “Elas são a nossa vida”

Chef de cozinha e a esposa adotaram duas meninas em 2020; em entrevista exclusiva, ela conta como é viver a dupla maternidade

Stefani Sousa

Raquel, do MasterChef, com a esposa e as filhas
Raquel, do MasterChef, com a esposa e as filhas
Andrea Marliere/Arquivo pessoal

Participante do MasterChef Profissionais 5, Raquel carrega com orgulho o título de cozinheira, profissão que conquistou com muito trabalho e dedicação após anos trabalhando como designer. Mas se tem algo que ela ama contar, para todos ao seu redor, é a história de amor que vive com as filhas Ana Lara e Carol, de 7 e 5 anos.  

A adoção foi, para ela e a esposa, Fabrícia, a maior conquista do mundo. “Elas são a nossa vida. Não existe nada no mundo mais importante”, celebra, no Dia dos Filhos, comemorado neste sábado (23), em entrevista ao Band.com.br.  

Amor que evolui 

Ser mãe sempre foi um desejo de Raquel, que deu entrada no processo de adoção em 2016. Quatro anos depois, em 2020, uma ligação mudou tudo. Ela e a esposa enfim conseguiram. “Eu só sabia chorar no telefone. Eles passaram todas as informações, a gente recebeu a foto no dia seguinte e ficamos apaixonadas. Mas aí veio a pandemia...”, explica.  

Na época, os abrigos fecharam e a família teve que se conhecer online. Enquanto isso, as mães preparavam tudo para a chegada das filhas. “Quando você engravida, sabe que daqui a nove meses chega um bebê de zero dias. Quando você entra no processo de adoção, não sabe quantas crianças vem, se é menino ou menina, se vai demorar um dia ou 10 anos. Se precisa de um berço ou de uma cama. Quando a gente soube que elas iam chegar, organizamos tudo. Pintamos, decoramos, encomendamos de roupas até escovas de dente.” 

Quando chegou o dia do encontro presencial, o sentimento já era imenso. “É uma coisa maluca: você olha duas crianças que nunca viu na vida e são as suas filhas. Foi maravilhoso. Elas nunca tinham visto a gente, estavam envergonhadas, com medo, mas o amor foi evoluindo e se construindo”, diz emocionada.  

Uma vida completa  

Hoje, a vida não poderia ser melhor. “Elas dão trabalho como qualquer criança. A gente, às vezes, tá exausta, como qualquer mãe, mas olhamos pra elas o tempo inteiro e pensamos ’caramba’”. Deu certo!  

O melhor momento, garante, é aos finais de semana, quando as herdeiras se aconchegam na cama das mães pela manhã. “Nossa vida mudou completamente, tudo o que a gente faz é pensando nelas [...] Elas são os nossos orgulhos e amores para o resto da vida.” 

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