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Andretti foi aprovada, mas quais foram as equipes recusadas pela FIA para a F1?

Emanuel Colombari

Imagem: Getty Images/Red Bull Content Pool
Imagem: Getty Images/Red Bull Content Pool

A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) anunciou em 2 de outubro a aprovação da candidatura da Andretti para inscrever uma equipe no grid da Fórmula 1. A partir de agora, a organização norte-americana precisa convencer a Liberty Media e as equipes atuais para conseguir alinhar carros na categoria a partir de 2026.

A trajetória da Andretti por um lugar na F1 tem sido fartamente documentada nos últimos anos, sem destino certo. Mas enquanto Michael Andretti e companhia avançam, outros nomes ficam pelo caminho.

No processo de seleção iniciado pela FIA em fevereiro de 2023, sete potenciais equipes se candidataram. Mas quem eram as outras interessadas além da Andretti?

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De acordo com o site Motorsport.com, o processo foi dividido em duas partes. Na primeira, todas as sete pagaram uma taxa de US$ 20 mil e enviaram uma expressão preliminar de interesse. Em uma análise inicial, três foram eliminadas.

As três candidaturas em questão ganharam relativa publicidade ao longo do processo – no caso, a Panthera, com sede na Coreia do Sul; a proposta do bilionário Calvin Lo, com base em Hong Kong; e a Formula Equal, um projeto de Craig Pollock que pretendia dedicar 50% das vagas no time para mulheres.

Com quatro remanescentes, o processo de seleção avançou no escrutínio e descartou mais três. A Rodin Cars, parceira neozelandesa da Carlin em diversas categorias, divulgou nota para informar que foi recusada. Além dela, a Hitech e a Lky Sunz também foram descartadas.

A Hitech era outro nome cotado, graças à experiência em categorias como Fórmula 2 e Fórmula 3. Já a Lky Sunz ganhou menos publicidade, mas prometia instalações na Ásia e na África, e estava disposta inclusive a pagar a taxa de US$ 600 milhões que as equipes atuais da F1 pediam a caráter de taxa de diluição.

A FIA reprovou também as três, deixando apenas a Andretti no páreo por uma vaga no grid de 2026. No entanto, a vaga ainda é incerta – e caberá à organização norte-americana tentar agora passar pelo exigente crivo das possíveis rivais.

Emanuel Colombari

Emanuel Colombari é jornalista com experiência em redações desde 2006, com passagens por Gazeta Esportiva, Agora São Paulo, Terra e UOL. Já cobriu kart, Fórmula 3, GT3, Dakar, Sertões, Indy, Stock Car e Fórmula 1. Aqui, compartilha um olhar diferente sobre o que rola na F-1.