Fórmula 1

Hamilton é punido e larga em último na corrida sprint em Interlagos

Verstappen vai sair na frente na prova que define o grid do GP de São Paulo

Da Redação

O inglês Lewis Hamilton foi punido por causa de uma irregularidade na asa móvel de sua Mercedes durante a prova de classificação de sexta-feira em Interlagos.

Desta forma, o piloto vai largar em último na classificação sprint do Grande Prêmio de São Paulo, que a Band transmite a partir das 16h

O heptacampeão mundial, vale lembrar, ainda tem mais uma penalidade de cinco posições no grid corrida deste domingo, por ter trocado peças do motor. Ou seja, se Hamilton terminar em décimo na classificação deste sábado, por exemplo, ele larga em décimo-quinto. 

Com a punição ao inglês, Max Verstappen, líder do Mundial de Pilotos, sai em primeiro na sprint que define o grid de largada do GP de São Paulo de domingo.

O holandês da Red Bull, por sinal, também virou alvo da organização da prova ao tocar na asa do carro de Hamilton na sexta-feira, o que não é permitido. Ele foi multado em 50 mil euros

Hamilton havia liderado a classificação na sexta-feira com um tempo de 1min07s934, cerca de quatro décimos mais rápido que Verstappen. 

Após uma longa discussão que começou depois do treino qualificação para corrida ‘Sprint’, a inspeção técnica da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), realizada pelos seus comissários, confirmou a irregularidade na asa traseira de Lewis Hamilton. Com isso, o heptacampeão mundial, foi desclassificado e larga em último na corrida Sprint na tarde deste sábado (13) em Interlagos. 

Punição a Hamilton

A investigação sobre a asa de Hamilton começou na sexta e só terminou na tarde deste sábado. 

A demora para o veredito se deu após o comissário da FIA Jo Bauer informar que a posição dos elementos ajustáveis da asa traseira superior checada no carro #44 seriam checadas para saber se estava de acordo com o Artigo 3.6.3 das Regras Técnicas da Fórmula 1 2021. 

As exigências para a distância mínima entre as partes da asa foram alcançadas, mas as exigências para o máximo de 85 mm de separação quando o sistema de asa móvel é utilizado e foi testado de acordo com o TD/011-19 não foi alcançado.

Mesmo assim, o documento da decisão pela desclassificação de Hamilton por parte da FIA informa que a asa em questão passou por vários testes em outras provas e que não há nada no desenho da peçaque indique que a Mercedes esteja tentando burlar as regras. 

O caso deixa no ar uma questão técnica, não esportiva, o que originou uma grande demora para tomada de decisão.

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