Seis manifestantes se apresentaram nesta sexta-feira (19) a um tribunal da cidade britânica de Northampton após realizarem um protesto no Grande Prêmio da Inglaterra, em 3 de julho. O comparecimento não previa a apresentação de apelos ou requerimentos por parte das respectivas defesas.
Na ocasião da prova, o grupo invadiu a pista na primeira volta e se sentou na Wellington Straight (reta de maior velocidade do traçado) vestindo agasalhos alaranjados da organização Just Stop Oil, divulgando mensagens em defesa do meio ambiente.
A corrida havia sido paralisada após o acidente envolvendo Guanyu Zhou (Alfa Romeo), George Russell (Mercedes) e Pierre Gasly (AlphaTauri) logo na largada. No entanto, outros pilotos chegaram a passar em velocidade reduzida pelo protesto.
David Baldwin, de 46 anos; Bethany Mogie, de 40 anos; Joshua Smith, de 29 anos; Emily Brocklebank, de 23 anos, Alasdair Gibson e Louis McKechnie, ambos de 21 anos, foram acusados de conspiração para causar incômodo público.
O grupo já vinha sendo monitorado pelas autoridades inglesas antes da manifestação. No fim de semana da prova, a polícia do condado de Northamptonshire recorreu às redes sociais pediram aos manifestantes que evitassem situações de risco.
Desde então, dois integrantes do grupo – Joshua Smith e Louis McKechnie – permanecem detidos, e devem ser ouvidos em uma audiência de apelação marcada para 3 de outubro. Ambos seriam novamente encaminhados ao sistema carcerário após a programação desta sexta-feira. Os demais respondem em liberdade após pagamento de fiança.
