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Advogado diz que mãe de Gael relatou “apagão” e não sabia de morte

Advogado confirmou histórico de internações de Andréia Freitas, que está presa em SP

Da Redação, com BandNews FM

A defesa de Andréia Freitas, mãe do menino Gael de Freitas Nunes, que morreu no apartamento da família no centro de São Paulo, afirmou que ela estava sozinha com os dois filhos e que ela tem histórico de internações psiquiátricas. 

Andréia está presa por suspeita de homicídio qualificado contra o garoto de 3 anos, que teria sido agredido.

Em entrevista à BandNews FM, o advogado Fábio Costa disse que Andréia Freitas relatou ter tido um “apagão”.  Segundo ele, a mãe de Gael disse que foi tomar um banho e passou mal, momento em que deitou no chão do banheiro e perdeu a consciência. 

O advogado disse também que o apartamento teria sido arrombado com o aval do proprietário e que Andréia relatou ter retomado a consciência quando foi encontrada pelos policiais militares. 

Andréia disse também que se lembra apenas dos filhos no imóvel, sem a presença da tia-avó da criança - que disse estar presente no apartamento, conforme relato no boletim de ocorrência.

Fábio Costa também disse que Andréia foi levada para delegacia sem saber que o filho tinha morrido. O advogado confirmou que ela tem histórico de internações psiquiátricas e que tem problemas de relacionamento com o pai da filha mais velha, de 13 anos, dono do apartamento.

A mãe de Gael foi presa e é suspeita de homicídio qualificado na madrugada desta terça-feira (11). Antes, ela foi levada para o Hospital do Mandaqui e prestou depoimento de aproximadamente quatro horas na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher.

No boletim de ocorrência, a tia-avó de Gael, Maria Nanete de Freitas, disse que Andréia não passava por nenhum tratamento psiquiátrico atualmente. Ela relatou que deu mamadeira para Gael por volta das 7h da segunda (10) e depois ouviu choros, mas achou que o garoto pedia colo para a mãe. 

Poucos minutos depois, ela disse ter ouvido ter ouvido barulhos fortes de batida, mas achou que vinham de outro apartamento. 

Depois de 10 minutos, ouviu barulho de vidro quebrando na cozinha e foi até o cômodo, onde se deparou com a criança desacordada no chão, coberta com uma toalha de mesa. Havia vômito espalhado pelo cômodo.

Ao perguntar para Andréia o que tinha ocorrido, a mulher não respondeu e se trancou no banheiro.

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