Um levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revela um crescimento de 60% no número de fraudes financeiras durante a pandemia. As informações são da repórter Gabrielle Guimarães, da Rádio Bandeirantes.
Três modalidades foram as preferidas dos golpistas; caracterizado pelo roubo de dados por e-mail, o phishing encabeçou a lista com um crescimento de 80%.
Na sequência, apareceram as fraudes do falso funcionário e do motoboy. Nesses casos o cliente é comunicado de uma suposta clonagem e bloqueio do cartão.
O golpista induz a pessoa a cortar o dispositivo e a solicitar um novo; com todas os dados em mãos, um motoboy é enviado para retirar o antigo, que segue ativo.
Segundo o diretor adjunto de Serviços da Febraban, Walter de Faria, a transição das operações financeiras para o ambiente digital tem impulsionado as fraudes.
Uma estudante de veterinária, que prefere não ser identificada, foi vítima do golpe do funcionário. Ela conta que a condução do criminoso foi muito convincente e que, no momento da abordagem, não desconfiou de nada.
O diretor da Febraban Walter de Faria reforça os cuidados necessários para não cair em fraudes digitais. Segundo a Febraban, cerca de 70% dos crimes estão vinculados à engenharia social.
A prática consiste na manipulação psicológica do usuário para que ele forneça informações confidenciais, como senhas e números de cartões para os criminosos.
