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Justiça bloqueia bens de empresa de ônibus suspeita de ligação com o PCC em SP

Pedido foi feito pelo Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcóticos (Denarc)

Da Redação

A Justiça de São Paulo bloqueou R$ 45 milhões em bens da UPBus, uma das empresas de ônibus suspeitas de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), facção que domina o tráfico em São Paulo.

O pedido foi feito pelo Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcóticos (Denarc). Bens também foram bloqueados para investigação, incluindo imóveis e veículos de chefões do crime organizado, entre eles, Anselmo Santa Fausta, o "Cara Preta", assassinado no fim do ano passado, e silvio Luiz Ferreira, o "Cebola", ainda foragido.

Outros dois investigados são o contador João Muniz Leite e a mulher dele, que teriam sido premiados em dezenas de concursos da loteria.

A suspeita da Polícia civil é que a empresa era usada na lavagem de dinheiro do PCC. Outra companhia de ônibus que atua na capital paulista, a Transunião também é alvo das autoridades.

Devanil Souza Nascimento, o "Sapo", era motorista do vereador Senival Moura (PT), outro alvo da investigação. Devanial aparece como presidente do Instituto Educacional e de Defesa dos Direitos Humanos Cora Coralina.

Essa organização mantém contratos com a Prefeitura de São Paulo para administrar creches. Ao todo, são 14 creches que totalizam quase um R$ 1,5 milhão mensais. A defesa de Devanil nega que haja lavagem de dinheiro.

O Ministério Público de São Paulo está criando uma força tarefa para auxiliar a polícia nas investigações.

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