O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou a morte do brasileiro Michel Nisenbaum, assassinado pelo grupo terrorista Hamas durante os ataques contra Israel em 7 de outubro. O corpo dele foi encontrado nesta sexta-feira (24).
Em publicação nas redes sociais, o presidente da República declarou que recebeu a notícia com “imensa tristeza” e lembrou do encontro que teve com familiares dele Michel Nisenbaum.
“Soube, com imensa tristeza, da morte de Michel Nisenbaum, brasileiro mantido refém pelo Hamas. Conheci sua irmã e filha, e sei do amor imenso que sua família tinha por ele”, escreveu Lula na plataforma X, antigo Twitter. “Minha solidariedade aos familiares e amigos de Michel”, acrescentou.
Em 11 de dezembro, Lula recebeu Mary Shohat e Hen Mahluf, a irmã e a filha de Michel, no Palácio do Planalto. Na ocasião, o petista declarou que expressou solidariedade aos familiares.
Lula reforçou que o Brasil continuará lutando e engajado nos esforços para que todos os reféns sejam libertados, “para que tenhamos um cessar-fogo e a paz para os povos de Israel e da Palestina”.
O brasileiro era natural do Rio de Janeiro. Ele morava na cidade de Sderot, em Israel, perto da fronteira norte da Faixa de Gaza. Michel Nisenbaum possui dupla nacionalidade e era o único nacional tratado como desaparecido pelo governo federal.
No conflito entre Israel e Hamas, outros três brasileiros com dupla nacionalidade ou com ascendência brasileira morreram, que são: Ranani Glazer, Bruna Valenu, Karla Stelzer e Celeste Fishbein,
Tristeza e consternação, lamenta Itamaraty
O Ministério das Relações Exteriores também lamentou a morte do brasileiro e declarou que recebeu a informação com “profunda tristeza e consternação”. “O governo brasileiro solidariza-se e manifesta sinceras condolências aos familiares e amigos de Michel Nisembaum, bem como ao povo de Israel”, declarou.
“O Brasil reitera sua veemente condenação aos atos terroristas praticados pelo Hamas e volta a exortar pela libertação imediata de todos os reféns e por negociações que levem à cessação de hostilidades em Gaza”, escreveu o Itamaraty em nota.
