Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo, médico responsável por acompanhar o presidente Jair Bolsonaro, disse nesta segunda-feira (3) em entrevista ao Jornal Gente da Rádio Bandeirantes que “é possível que não haja necessidade de cirurgia”. Bolsonaro foi internado na madrugada devido a um quadro de suboclusão intestinal.
“Ele chegou bem ao hospital. Está com um quadro de suboclusão intestinal e foi colocado em jejum. Ele vai ser tratado por uns dias até a gente decidir se a evolução será para o lado clínico ou cirúrgico”, afirmou o médico.
Macedo está em viagem pelas Bahamas e aguarda um avião buscá-lo para ir até São Paulo acompanhar o tratamento do presidente. Segundo ele, no entanto, o retorno às pressas não significa que o quadro é considerado grave.
“Ele é uma pessoa extremamente sadia e agora está doente, por isso não posso deixar de vê-lo pessoalmente. Mas meus colegas já disseram que as coisas estão sob controle. Ele teve uma parada do intestino, mas está sendo tratado e é possível que não haja necessidade de cirurgia, como também não houve meses atrás”, explicou, fazendo referência à última internação do presidente.
Vídeo: Bolsonaro é internado em SP
De acordo com o médico, Bolsonaro apresenta problemas semelhantes com certa frequência porque possui um aparelho digestivo “muito sensível e delicado” devido à facada sofrida durante a campanha eleitoral de 2018.
“Então, às vezes, uma comida que desce um pouquinho mais diferente pode causar essa obstrução, mas não significa que ele vai ter que ser operado. Às vezes, com o próprio mecanismo digestivo, ela é expelida para baixo. Foi assim meses atrás. Ele veio, ficou dois ou três dias internado, melhorou significativamente e teve alta sem cirurgia”, completou.