O advogado criminalista José Luiz Meira Júnior acusado de matar a namorada, que estava em prisão domiciliar, foi transferido para a cela de um Batalhão de Choque da Polícia Militar da Bahia, após pedido da delegada que investiga o caso.
O pedido foi feito após a prisão preventiva ser convertida em domiciliar, por não existir uma sala especial em que ele deveria ficar. José Luiz Meira Júnior cumpria pena em casa após a decisão do juiz Horácio Moraes Pinheiro, que converteu a prisão preventiva de Júnior em domiciliar por ‘não tem sala de estado maior’ com instalações e comodidades para custódia do preso, por ele ser advogado.
Relembre o caso
O crime aconteceu na madrugada de domingo (17). De acordo com a investigação, José Luiz atirou na boca da namorada durante uma discussão em seu apartamento no bairro do Rio Vermelho, em Salvador, capital baiana.
Em seguida, levou o corpo da jovem para o Hospital Geral do Estado (HGE), fugiu e foi encontrado posteriormente na casa de familiares, onde foi preso em flagrante.
A defesa do suspeito afirma que a arma disparou acidentalmente. A família de Kesia, de 21 anos, contesta a versão e diz que o relacionamento era conturbado porque ele tinha ciúmes da mulher.