Primeiro Jornal

Em carta, Lázaro Barbosa ofereceu R$ 500 para buscarem munição em esconderijo

O documento foi escrito à mão e achado junto com Lázaro Barbosa dentro da jaqueta que ele usava

Estele San Juan, no 1º Jornal

A Polícia Civil está investigando uma carta encontrada no bolso da jaqueta de Lázaro Barbosa. Nela há um uma oferta de R$ 500 para que uma pessoa, identificada por ele como Gil, pegasse munições em um local em que ele estaria escondido antes. Ele foi morto durante troca de tiros com a polícia, em Águas Lindas, Goiás.

Divulgado nesta última segunda-feira (05), pela Secretaria de Segurança Pública o documento foi escrito à mão e achado junto com Lázaro Barbosa dentro da jaqueta que ele usava quando foi morto na troca de tiros com a Polícia. 

"Confronto com eles e estou zerado de munição. Cara, por favor, arruma munição de 38 e 280 para mim. Eu tenho 35 munições de 380 lá naquele barraco que eu estava com você. Pega para mim. Vou te adiantar R$ 500 por esse corre. Não me deixa na mão. Se for me ajudar vem pegar a grana, senão rasga", está escrito em um dos trechos da carta.

Investigações

A investigação da polícia também aponta que fazendeiro preso, Elmi Caetano, pode ter sido o mandante da morte de quatro pessoas da mesma família, crime cometido por Lázaro Barbosa em Ceilândia, no Distrito Federal.

A polícia encontrou uma mensagem de voz no celular do fazendeiro que indica que o criminoso usava a fazenda como esconderijo. "Ele está dormindo lá naquele barraco onde a mãe dele morava", dizia Elmi na gravação.

Chacina

O fazendeiro Cláudio Vidal e os dois filhos, Gustavo e Carlos Eduardo, foram assassinados com tiros e facadas nas terras da família, no dia 9 de junho. A mulher de Cláudio, a empresária Cleonice Marques de Andrade, foi feita refém e levada para um córrego, onde foi estuprada por Lázaro e encontrada morta, no dia 12 de junho.

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