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Vacina brasileira, Butanvac é “segura e induz defesa”, diz diretor do Butantan

Diretor do Butantan, Esper Kallás comenta o andamento das pesquisas sobre a Butanvac, em entrevista ao Canal Livre deste domingo (4)

Da redação

Diretor do Instituto Butantan, o infectologista Esper Kallás, traz informações sobre o andamento das pesquisas acerca da Butanvac, uma das vacinas 100% brasileiras em estudo contra a covid-19. A declaração foi dada em entrevista ao Canal Livre que vai ao ar neste domingo (4).

O programa é apresentado por Rodolfo Schneider, com a participação dos jornalistas Fernando Mitre, Márcio Campos e Cynthia Martins. O Canal Livre vai ao ar às 20h, no BandNews TV, e às 23h30, na tela da Band.

“Mais adiantada”

De acordo com Kallás, entre todas as vacinas contra a covid-19 em estudo no Brasil, a Butanvac é a que está mais adiantada. O especialista a vê como a aposta do Butantan, atualmente.

“A Butanvac é a aposta nossa, atualmente. Tem todas as etapas de projeto, de pesquisa, de desenvolvimento. Depois, quando entra na fase de estudos clínicos, em pessoas, nós temos as fases 1, 2 e 3. A Butanvac iniciou a fase 2. De todas as vacinas desenvolvidas no país, é a que está mais adiantada”, explicou Kallás.

Em 2021, o então governador João Doria, em meio a uma guerra política contra o então presidente Jair Bolsonaro (PL) com a pandemia como pano de fundo, anunciou a pesquisa que culminará na Butanvac. Na época, foi dito que a capacidade da fábrica do Butantan conseguiria produzir 40 milhões de doses.

Tecnologia

A tecnologia da Butanvac é parecida com a usada na vacina da gripe. Nesse caso, o vírus é inoculado em ovos embrionados. Para o diretor do Butantan, os estudos das fases 1 e 2 indicam a segurança e resposta imune satisfatória.

“Na fase 2, a gente já decidiu. A dose está fixa. São duas doses da vacina, com intervalo fixo. Aí você segue adiante, avaliando ainda a segurança, que é muito boa, a tolerabilidade, também muito boa, e continua ampliando os dados de indução de defesa, que a gente chama de resposta imune”, continuou o infectologista.

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