Band Rio

Rio pode ter nova paralisação da vacinação contra Influenza

Prefeitura espera receber mais 200 mil imunizantes até a próxima segunda-feira (6)

Thales Teixeira (Sob supervisão de Natashi Franco)

Vacinação pode ser paralisada novamente
Vacinação pode ser paralisada novamente
Foto: Reprodução/TV Bandeirantes

Uma nova paralisação na vacinação contra a gripe pode acontecer na cidade do Rio caso um novo lote do imunizante não chegue nos próximos dias. O estoque da Prefeitura é suficiente para manter a campanha até a próxima segunda-feira (6). A Secretaria Municipal de Saúde espera receber 200 mil doses até semana que vem.

“A nossa expectativa é que esse estoque dure até a próxima segunda-feira (6), quando o Ministério da Saúde deve enviar mais 200 mil doses para a cidade do Rio de Janeiro. O Instituto Butantan já informou que tem 3 milhões de doses produzidas e que pode distribuir a qualquer momento, basta o Ministério da Saúde autorizar essa distribuição. A gente está aguardando a autorização do Ministério da Saúde para poder receber mais 200 mil doses de vacina para Influenza”, informou o Secretário Municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz.

Apenas 60% do público-alvo da doença está vacinado. A Prefeitura ampliou, por conta do surto da gripe no Rio, a imunização contra a Influenza para todas as pessoas acima de 6 meses de idade.

Nas últimas duas semanas, 16 mil pacientes tiveram sintomas da Influenza na capital fluminense. Nenhum deles testou positivo para a Covid-19. No município, dois idosos e vinte e seis crianças estão internados com o vírus da gripe. E o Estado do Rio teve um aumento de 400% nos atendimentos em unidades de saúde em uma semana.

Nesta sexta-feira (3), a Secretaria Estadual de Saúde, começa uma nova etapa para combater o surto de Influenza. Tendas de atendimento, com triagem e dois consultórios médicos exclusivos para pacientes com síndrome gripal serão instaladas em UPAs estaduais. A primeira unidade a contar com o novo recurso será a UPA de Marechal Hermes, na Zona Norte do Rio.

“Esse formato já foi utilizado com sucesso pela secretaria durante o surto de H1N1, em 2009, e nas epidemias de dengue, zika e chikungunya. Ele permite agilizar o atendimento desses pacientes e fazer uma triagem dos casos leves, que são a maioria, para que possamos dar maior atenção a casos mais graves. Acreditamos que esse processo vai diminuir o tempo de atendimento e as filas de espera nas UPAs”, afirmou o secretário de estado de Saúde, Alexandre Chieppe.

Segundo a SES, a medida não vai gerar custos extras pois as estruturas pertencem, há mais de dez anos, à Secretaria de Estado de Saúde.

As UPAS da Tijuca e Penha, na Zona Norte e a de Botafogo, na Zona Sul também receberão as tendas. Inicialmente a mobilização deve durar todo o mês de dezembro, mas poderá sofrer alteração em caso de melhora ou piora do surto da gripe.