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Empresário Carlos Wizard confirma depoimento na CPI da Pandemia no próximo dia 30

O empresário alega estar nos Estados Unidos e não teve a solicitação para depoimento remoto aceito

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O depoimento do empresário Carlos Wizard na CPI da Pandemia foi agendado para o próximo dia 30 de junho, na quarta-feira da semana que vem.
O depoimento do empresário Carlos Wizard na CPI da Pandemia foi agendado para o próximo dia 30 de junho, na quarta-feira da semana que vem.
Reprodução/Instagram

O depoimento do empresário Carlos Wizard na CPI da Pandemia foi agendado para o próximo dia 30 de junho, na quarta-feira da semana que vem. O presidente da comissão, senador Omar Aziz, confirmou a informação nesta segunda-feira (21).

O depoimento está marcado para às 9h. Os senadores querem entender qual a participação do empresário no suposto gabinete paralelo da Saúde, que aconselhava o presidente Jair Bolsonaro na definição das políticas públicas para combater a pandemia.

Omar Aziz disse que os advogados do empresário procuraram a presidência da CPI com a intenção de marcar o depoimento. Segundo a defesa, Carlos Wizard está nos Estados Unidos e vai voltar ao Brasil. Ele chegou a pedir para ser ouvido de forma remota, mas a comissão não autorizou.

Aziz acredita que o empresário resolveu depor porque a comissão tinha decidido pedir ajuda à Interpol para localizá-lo.

NOVOS DEPOIMENTOS

A CPI da Pandemia inicia a oitava semana de trabalhos a partir desta terça-feira (22) com o depoimento do ex-ministro da Cidadania e deputado federal Osmar Terra. O parlamentar é outros dos conselheiros do presidente que incentiva o uso de medicamentos para o ineficaz “tratamento precoce”.

Na quarta (23), os senadores vão receber o sócio da Precisa Medicamentos. Francisco Emerson Maximiano intermediou a compra da vacina indiana Covaxin com o Ministério da Saúde. O contrato está sob suspeita de favorecimento.

Na quinta (24), é a vez do assessor internacional da presidência Filipe Martins prestar depoimento.

A semana termina com as participações do epidemiologista e professor da Universidade Federal de Pelotas, Pedro Hallal, e da diretora-executiva da Anistia Internacional Jurema Werneck.

Além disso, a CPI deve votar ao longo da semana requerimentos ligados as acusações do ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel.

O atual governador do Rio, Claudio Castro, e o secretário de Saúde do estado, Alexandre Chieppe devem ser chamados para um depoimento na capital federal.

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