Nesta quarta-feira (04), o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes decidiu incluir o presidente Jair Bolsonaro em mais uma investigação criminal. Desta vez, o chefe do Executivo é alvo no inquérito que apura a disseminação de notícias falsas, após diversos ataques contra ministros do STF e as acusações mentirosas de fraude ao sistema eleitoral brasileiro, sem que houvesse a apresentação de provas válidas.
Para o âncora do programa “O É da Coisa”, a ação é justificada e legal. Em sua análise, não haveria outra decisão a ser adotada após a transmissão feita por Jair Bolsonaro na última quinta-feira (29) em suas redes sociais e no canal de televisão público TV Brasil. Na ocasião, o presidente questionou – sem apresentar evidências válidas – a segurança das urnas eletrônicas, além de acusar ministros de Supremo de atuarem em uma conspiração para fraudar as eleições e eleger novamente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
As quatro linhas
Após a decisão do STF, o líder do Planalto decidiu reagir. Em entrevista concedida a um programa de rádio, Bolsonaro fez uma ameaça direta contra o sistema democrático brasileiro. “O meu jogo é dentro das 4 linhas [da Constituição]. Se começar a chegar algo fora das 4 linhas, eu sou obrigado a sair das 4 linhas”, disse o presidente ao analisar a ação de Alexandre de Moraes.
Reinaldo Azevedo considera que a afirmação de Bolsonaro configura uma nova ameaça não só aos ministros do Supremo, como ao Congresso Nacional e à sociedade brasileira como um todo. “Quem decide se uma coisa é legal ou não é a justiça, não Bolsonaro”, salienta.
Acompanhe a análise completa:
O É da Coisa
Você pode acompanhar as análises dos principais assuntos do dia feitas por Reinaldo Azevedo no programa “O É da Coisa”, com Alexandre Bentivoglio e Bob Furuya, de segunda a sexta-feira, das 18h às 19h20, aqui na BandNews FM.
