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32 mil casos de câncer de pulmão devem surgir em 2024 em decorrência do cigarro

Segundo a pesquisa, 80% das mortes por câncer pulmonar no país são causadas pelo fumo

32 mil casos de câncer de pulmão devem surgir em 2024 em decorrência do cigarro
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32 mil casos de câncer de pulmão devem surgir entre homens e mulheres em 2024 por causa de cigarro. A estimativa é do Instituto Nacional de Câncer, que busca conscientizar a população contra o uso de tabaco na semana do Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado no próximo dia 31.  

Segundo a pesquisa, 80% das mortes por câncer pulmonar no país são causadas pelo fumo. Ainda de acordo com o levantamento feito pelo INCA, o tabagismo mata mais de oito milhões de pessoas ao ano em todo o mundo, o equivalente de um a cada dez adultos.

O doutor em Ciência pela Universidade de São Paulo e cirurgião do Instituto Nacional do Câncer, Ullyanov Toscano, afirma que o fumo é o principal causador de doenças evitáveis no mundo e cita os benefícios de abandonar a prática viciosa.  

A secretária Marisa Batista fumou por 19 anos. Ela afirma que largou o vício quando engravidou e ressalta a melhora na qualidade de vida desde que parou de fumar.  

O estudo aponta uma preocupação com o uso por adolescentes, que têm começado a fumar cada vez mais por causa do mito que cigarros eletrônicos causam menores danos à saúde. Em abril, a Anvisa manteve a proibição dos dispositivos eletrônicos e revisou a regulamentação desses produtos no país.  

Os dados do Instituto Nacional do Câncer mostram que o Brasil gasta R$ 125 bilhões por ano para combater doenças ligadas ao fumo. Além do uso direto, o Ministério da Saúde alerta que as enfermidades também podem ser causadas pela exposição passiva à fumaça.

De acordo com o Relatório de Tendências de Tabaco divulgado pela Organização Mundial da Saúde, 16% dos homens vão deixar de consumir tabaco. Ainda segundo o levantamento, em 2000, metade da população masculina com 15 ou mais, eram usuários da substância. As projeções indicam uma queda de 32,9% até o próximo ano e 30,6% até 2030. 

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