Advogados e parentes alegam que mulher presa por roubo à residência é inocente

A defesa de Karen Cristina Gomes da Silva argumenta que houve erro por parte da Justiça

Amanda Oliveira

Advogados e parentes de uma mulher presa acusada de roubo à residência alegam que Karen Cristina Gomes da Silva é inocente. A defesa da cuidadora de idosos argumenta que houve um erro por parte da Justiça,  já que a audiência de custódia só foi realizada nesta quarta-feira (27), mais de 24 horas depois da prisão, que ocorreu na última segunda (25).

Na decisão, o juiz responsável pelo procedimento afirma que Karen foi reconhecida por fotografia pelas vítimas. No entanto, os advogados alegam que a foto utilizada é antiga, do cadastro da Secretaria de Administração Penitenciária, quando Karen visitou o pai do filho na prisão.

Ela trabalha como cuidadora de idosos há dois anos. O assalto aconteceu na madrugada do dia 24 de fevereiro deste ano, no Cachambi, Zona Norte, mas antenas de celular apontam que no dia do crime ela estaria em casa em Paciência, na Zona Oeste.

Segundo o irmão de Karen, Gabriel Rodrigo, no seguinte, ela continuou a rotina normalmente com o filho de 10 anos, que possui uma grave doença.

Após perícia, a digital de Karen não foi encontrada na casa. De acordo com o advogado Carlos Dutra, as descrições da mulher que participou do roubo não coincidem com as dela.

Outros dois homens estão presos acusados pelo assalto. Um deles, é cunhado de Karen. A Polícia Civil, por meio de nota, reiterou que Karen foi reconhecida pelas vítimas.

Nesta quarta, familiares e amigos da mulher protestaram em frente a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica.

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