Fazer uma previsão para o Brasil em 2022 é um grande desafio. Até porque existem controvérsias relacionadas ao signo ascendente do Brasil, que pode ser Aquário ou Peixes. Eu mesma oscilo entre os dois muitas vezes, mas, particularmente, acredito que o ascendente brasileiro esteja nos últimos graus de Aquário e que tenha uma forte influência de Peixes. Com base nisso, vamos às previsões.
Astrologicamente, tudo começou em 2016, quando Marte e Plutão se uniram em graus exatos em Áries e, em seguida, receberam a companhia do Sol, também em graus exatos nesse signo. Plutão rege as grandes transformações políticas e sociais e sempre traz à luz o pior de uma sociedade, tudo de podre que se encontra obscurecido. Marte tem a ver com as forças armadas, com as brigas e guerras, a agressividade de uma população. E junto de Plutão traz à tona os crimes, a brutalidade e a violência.
O Sol diz respeito ao poder político, o presidente, o caráter da população, a elite e o fogo. Esses três pontos em Áries, um signo de combate e guerra, regido por Marte, estavam e ainda estão colocados no setor escorpiano do mapa progredido do Brasil, mostrando a derrocada dos investimentos econômicos, nacionais e internacionais, a fome, a taxa de mortalidade, o luto, os crimes coletivos e as dívidas nacionais. No entanto, traz também a morte e o renascimento, o que causa imensa esperança.
Tudo isso acontece em conjunção, como falamos, com o Plutão natal do Brasil, o que me leva a crer, infelizmente, na importância e necessidade de vivermos o pior em nós como sociedade para darmos um passo além em um futuro próximo.
Entre março e agosto de 2022, podemos viver uma fase extremamente crítica, que coloca a democracia em novo risco. Podem ser tempos ainda mais difíceis para o poder feminino brasileiro. O agronegócio ganha mais poder, no entanto, em pouco tempo, pode viver uma derrocada, uma crise sem precedentes. A popularidade do país desce mais alguns degraus. Podemos ter problemas graves com águas e terras, que se tornam improdutivas e muitas flutuações econômicas e sociais. Continuamos sob esses aspectos difíceis, infelizmente, em 2022.
Olhando somente para esse aspecto que temos vivido, podemos entender muitos dos acontecimentos dos últimos anos no Brasil. O lado positivo é que Júpiter, o grande benfeitor do zodíaco, atravessa o ascendente do Brasil e, no fim deste ano, entra em Peixes até que, entre 12 de maio e 25 de outubro, caminha no signo de Áries, onde continua as energias citadas acima. Pode ser um tempo de melhora e de esperanças, mas só se aprendermos as lições de nossos malfeitos como sociedade.
O lado bélico do brasileiro continua aflorado, mas já sem tanta força quanto nos últimos anos. O poder de transformação, indicado por Plutão, já começa a diminuir a partir de novembro. Poderemos eleger políticos dispostos a transformar efetivamente o Brasil, reconstruindo o que foi destruído pelo poder de Plutão, o planeta das trevas? Acredito que sim.
O ano de 2022, apesar da influência do grande benfeitor Júpiter sobre o nosso país, ainda será de muitas dificuldades com as negociações internacionais, com a nossa terra, nosso solo e nossas águas.
Estarmos atentos para que a destruição plutoniana não seja definitiva, é fundamental para a sobrevivência da nossa sociedade.