Fórmula 1

F1: Maior 'seca' desde 2013 liga alerta na Mercedes e irrita cúpula

Equipe não ficava duas corridas seguidas fora do pódio desde que iniciou série de títulos

Emanuel Colombari

Equipe não ficava duas corridas seguidas fora do pódio desde que iniciou série de títulos
Equipe não ficava duas corridas seguidas fora do pódio desde que iniciou série de títulos
Mercedes-AMG F1/Divulgação

O atual momento da Mercedes na Fórmula 1 é o pior da equipe em anos.

Nas duas corridas mais recentes da temporada, em Mônaco e no Azerbaijão, a Mercedes não colocou nenhum piloto no pódio. Em Monte Carlo, Lewis Hamilton foi apenas o sétimo colocado. Em Baku, nenhum dos dois pilotos pontuou.

A situação é relativamente nova para o time alemão. A partir de 2014, com a adoção de motores turbocomprimidos V6, o time jamais passou duas corridas consecutivas sem ir ao pódio – não por acaso, conquistou todos os títulos de pilotos e construtores no período.

A última vez que a Mercedes viu tal cenário foi em 2013, na era de motores V8, quando Sebatian Vettel venceu o Mundial de pilotos e a Red Bull levou o de construtores. A equipe alemã fechou aquela temporada fora do pódio nas duas últimas provas do ano - Estados Unidos e Brasil. Naquele ano, porém, o time conseguiu colocar um piloto entre os três primeiros em apenas nove corridas, de um total de 19.

Entre 2014 e 2020, a Fórmula 1 realizou 138 corridas, e a Mercedes não esteve no pódio em apenas 11: 

  • Hungria, 2015
  • Singapura, 2015
  • Espanha, 2016
  • Mônaco, 2017
  • Áustria, 2018
  • México, 2018
  • Alemanha, 2019
  • Singapura, 2019
  • Brasil, 2019
  • Itália, 2020
  • Sakhir, 2020
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  • A seca atual é pequena, mas preocupa. Após o GP do Azerbaijão, o chefe de equipe da Mercedes, Toto Wolff, classificou o desempenho como “inaceitável”. E reconheceu o momento atual como “o mais difícil” desde que ele chegou à escuderia, em janeiro de 2013.
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  • “Nós precisamos dar nosso melhor para lutar por esse campeonato, e nosso carro não esteve à altura durante todo o fim de semana. Operacionalmente, precisamos de um desempenho impecável, e nenhum de nós fez isso nos dois finais de semana”, criticou Wolff, segundo o site oficial da Fórmula 1.
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  • A próxima etapa da temporada é o GP da França, entre os dias 18 e 20 de junho. Com a Red Bull liderando o Mundial de construtores e Max Verstappen em primeiro lugar no de pilotos, Toto Wolff quer iniciar a reação o quanto antes.
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“Esta é uma equipe é muito forte”, afirmou. “Vamos transformar a raiva em uma força positiva. Somos guerreiros e vamos dar a volta por cima.”

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