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Câmara aprova projeto de lei que regulamenta profissão de motoboy na capital paulista

Da Redação, com Rádio Bandeirantes

Câmara aprova projeto de lei que regulamenta profissão de motoboy na capital paulista
Câmara aprova projeto de lei que regulamenta profissão de motoboy na capital paulista
MAURO AKIIN NASSOR/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

A Câmara de São Paulo aprovou, em primeira votação, o projeto de lei que regulamenta o trabalho dos motoboys na capital. A proposta vale para aplicativos de delivery, tomadores e contratantes, que terão de se responsabilizar pelo serviço. As informações são do Vitor Lupato, da Rádio Bandeirantes

As empresas serão obrigadas a pagar 30% de adicional de periculosidade para todos que usam a motocicleta como ferramenta de trabalho; a regra atual vale apenas para os contratados em regime de CLT.

Além disso, as empresas passam a responder solidariamente com custos hospitalares, por exemplo, em caso de acidentes com o trabalhador. Os empregadores só poderão contratar motociclistas que tenham Condumoto e Licença Motofrete.

De autoria da Comissão de Trânsito e Transporte, o PL 578 atualiza uma lei municipal perante três leis federais.

Vice-presidente do grupo de vereadores que escreveu a proposta, Adilson Amadeu (DEM-SP) explica que essas normas já deveriam estar valendo na capital paulista.

O projeto de lei também altera um outro ponto; empresas não poderão estimular a velocidade nas entregas. 

O Sindicato dos Motoboys de São Paulo faz duras críticas às empresas do setor e acredita que é necessário maior segurança de trabalho para a categoria.

Apenas durante a quarentena houve aumento de 38% nas mortes de motociclistas na cidade de São Paulo, segundo dados do Infosiga. 

O Presidente do Sindimoto SP, Gilberto dos Santos, afirma que é preciso acabar com as bonificações para motofretistas. 

Empresas que descumprirem a nova norma poderão pagar multa entre 300 e 3 mil reais por motoboy contratado. 

A proposta deve entrar na pauta da Câmara na semana que vem para a segunda e definitiva votação e, se aprovada, segue para sanção do prefeito Bruno Covas. 

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