Notícias

Canal Livre: embaixador afirma que 'Navalny é uma figura-fantoche anti-Rússia'

Alexey Labetskiy é o entrevistado do programa que vai ao ar neste domingo (12); representante comparou documentário com propaganda nazista da Segunda Guerra Mundial

Da redação

O embaixador da Rússia no Brasil Alexey Labetskiy fez críticas ao documentário “Navalny”, que concorre ao Oscar neste domingo (12) e afirmou que o ativista e líder da oposição russa, protagonista da obra, é “uma figura-fantoche” usada como propaganda anti-Rússia. Alexey Labtskiy é o entrevistado desta semana no ‘Canal Livre’, que vai ao ar no domingo (12) na Band, à meia-noite, BandNews TV às 20h e no YouTube, também às 20h. 

Na entrevista, ao ser questionado pelo jornalista Moisés Rabinovici sobre a visão da Rússia sobre o documentário, que acompanha a vida e ativismo de Alexei Navalny, o embaixador diz não aceitar “essas jogadas propagandistas” e fez uma comparação com a propaganda nazista durante a Segunda Guerra Mundial. 

“Sabe, eu tenho certos conhecimentos de arte de propaganda. E quando estão falando dessas coisas do documentário do Navalny, eu aconselho o senhor de ler, reler e ver o que foi feito por Leni Riefenstahl, que glorificou Nazi, Hitler, que se tornou uma produtora de todas essas coisas nazistas nos anos 1930, uma mulher talentosa. Mas não significa que as ideias propagadas por nazistas constituem algo válido para o público de hoje”, pontua. 

Para ele, Navalny é utilizado para propaganda anti-Rússia. “Os que fazem produtos de Navaly fazem para criarem uma oposição na Rússia. Mas, para mim, ele não é da oposição, ele é uma figura-fantoche que quer repetir o destino dos que combateram a sociedade fechada no tempo soviético, mas isso não é trabalho de hoje”, afirma. 

Segundo o embaixador russo, Alexei Navalny não tem credibilidade na Rússia. "Para 90% dos russos, ele é zero, ou quase zero. Ele é um homem que cometeu um crime, não cumpriu a pena e foi colocado na prisão. Para mim, não me interessa, assim como não interessa 80 e tantos por cento para os russos", afirma. 

Tópicos relacionados

Mais notícias

Carregar mais