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Instabilidade no Prouni: saiba o que fazer se não conseguir ver o resultado

Alguns estudantes usaram as redes sociais para apontar dificuldade de acesso no site do programa; Ministério da Educação diz que monitora o site para minimizar problemas

Da redação

Participantes do Programa Universidade Para Todos (Prouni) usaram as redes sociais desde a manhã desta terça-feira (7) para relatar que não conseguem acessar o resultado da seleção no sistema. 

Confira abaixo posts sobre a dificuldade na plataforma do Prouni. Até a tarde de terça, o Twitter registrava mais de 35 mil postagens no dia com o assunto “Prouni”. 

A instabilidade não é geral. Também nas redes, outros participantes divulgaram classificações pessoais.  

Entre os que tiveram dificuldade no acesso, alguns publicaram capturas de tela que mostram que o botão de consulta não aparece no site https://acessounico.mec.gov.br/prouni. Outros apontaram que, apesar da consulta estar disponível, o resultado não aparece. 

Procurado pela Band, o Ministério da Educação (MEC), responsável pelo programa, negou instabilidade no site. O órgão também afirmou que não há prejuízos aos candidatos, uma vez que os participantes podem checar os resultados do Prouni e enviar a comprovação de inscrição, caso tenham sido pré-selecionados, até 16 de março

A pasta acrescentou que realiza "monitoramento contínuo para minimizar quaisquer inconvenientes aos estudantes”

O Prouni oferece bolsas de estudo integrais e parciais em instituições particulares de ensino superior. A iniciativa utiliza a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para realizar a classificação.

O candidato à bolsa não pode ter diploma de ensino superior. Para bolsa integral (100%), deve comprovar renda familiar bruta mensal de até 1,5 salário mínimo (R$ 1.953). Em relação às parcelas (50%), o valor bruto mensal é de três salários mínimos (R$ 3.906).  

Ao todo, mais de 574 mil candidatos se inscreveram nesta edição. Neste primeiro semestre, a iniciativa oferece 290 mil bolsas, número recorde na história do programa, que foi criado em 2005.

A edição do primeiro semestre do Prouni 2023 superou o Prouni 2022 do mesmo período, que registrou 544.755 inscritos. Na divisão por região do Brasil, o Nordeste registrou o maior número de inscritos, com total de cerca de 213 mil candidatos.

As inscrições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do primeiro semestre deste ano também começaram nesta terça-feira. Os candidatos devem se inscrever no site https://acessounico.mec.gov.br/fies.

O que fazer se não conseguir ver o resultado do Prouni

É possível verificar o resultado da primeira chamada até 16 de março. Os pré-selecionados também tem até essa data para comprovar as informações que colocaram na inscrição.

O programa ainda conta com a segunda chamada e a lista de espera. O resultado da segunda chamada estará disponível no dia 21 de março, com prazo para comprovação das informações até 30 de março. 

Cronograma do Prouni 2023

  • Inscrição: de 28 de fevereiro a 3 de março;
  • Resultado da 1ª chamada: 7 de março;
  • Comprovação das informações da inscrição para os pré-selecionados em 1ª chamada: de 7 a 16 de março;
  • Resultado da 2ª chamada: 21 de março;
  • Comprovação das informações da inscrição para os pré-selecionados em 2ª chamada: de 21 a 30 de março;
  • Lista de espera (prazo para manifestar interesse): 5 e 6 de abril;
  • Resultado: 10 de abril;
  • Comprovação das informações da inscrição para os candidatos que manifestaram interesse em participar da lista de espera: de 10 a 19 de abril.

Requisitos do Prouni

Além de ter realizado o Enem em 2021 ou 2022, não ter ensino superior e ter renda de até três salários mínimos por pessoa da família, o candidato deve preencher um desses requisitos:

  • ter cursado o ensino médio integralmente em escola da rede pública;
  • ter cursado o ensino médio integralmente em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição;
  • ter cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição;
  • ter cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista parcial da respectiva instituição ou sem a condição de bolsista;
  • ter cursado o ensino médio integralmente em instituição privada, na condição de bolsista parcial da respectiva instituição ou sem a condição de bolsista;
  • ser pessoa com deficiência, na forma prevista na legislação ou
  • ser professor da rede pública de ensino, exclusivamente para os cursos de licenciatura e pedagogia, destinados à formação do magistério da educação básica. Neste caso, não é aplicado o limite de renda exigido aos demais candidatos.

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