Notícias

Líder do governo que defende nova Constituição diz que "plebiscito não é golpe"

da Redação com Rádio Bandeirantes

Deputado federal Ricardo Barros (PP-PR)
Deputado federal Ricardo Barros (PP-PR)
Michel Jesus/Câmara dos Deputados

O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara dos Deputados, disse que a ideia de realizar um plebiscito no Brasil para elaborar uma nova Constituição, nos moldes do que foi realizado nesta semana no Chile, é apenas uma “sugestão” e rebateu as críticas que tem recebido por causa da proposta, chamada de “golpe” por alguns parlamentares e integrantes do Poder Judiciário.  

Leia também:
“Vamos ver a recuperação”, diz Salles sobre queimadas no Pantanal

“Não há nada mais democrático que um plebiscito. Um plebiscito nunca poderia ser golpe. Ouvir o povo não pode ser golpe. É natural que o Judiciário e o Ministério Público reagissem muito, eles são os mais privilegiados do Brasil. Uma Constituição nova não daria os mesmos privilégios”, disse. “Fiz essa provocação no sentido de que temos hoje cinco emendas para ser votadas. Isso mostra que a Constituição como está não é sustentável.”

De acordo com o deputado, a proposta não chegou a ser debatida dentro do governo. “Não comentei com o presidente Jair Bolsonaro. Eu pessoalmente acho isso, mas não consultei o governo. Precisamos de uma Constituição mais enxuta, simples, objetiva, assegurando que os direitos sejam entregues. É apenas uma sugestão.”

Ricardo Barros falou pela primeira vez sobre a ideia em um evento jurídico nesta segunda-feira (26). Na ocasião, disse que “devemos fazer um plebiscito, como fez o Chile, para que possamos refazer a Carta Magna e escrever muitas vezes nela a palavra deveres, porque a nossa carta só tem direitos”.

Mais notícias

Carregar mais