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Ministro da Saúde, Pazuello critica “jogada de marketing” em início de vacinação contra a Covid-19

Da Redação, com BandNews TV

Pazuello critica “jogada de marketing” em início de vacinação contra a Covid-19
Pazuello critica “jogada de marketing” em início de vacinação contra a Covid-19
Reprodução

Após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberar o uso emergencial da CoronaVac neste domingo, 17, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, fez um pronunciamento neste domingo, 17, e criticou a politização do imunizante. “O Ministério da Saúde tem em mãos nesse instante as vacinas tanto do Butantan quanto da Astrazeneca e nós poderíamos, num ato simbólico ou numa jogada de marketing, anunciar a primeira dose em uma pessoa, mas em respeito a todos os governadores, prefeitos e brasileiros, o Ministério da Saúde não fará isso. Não faremos uma jogada de marketing”, disse.


A declaração foi feita logo após a enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, receber a primeira dose da vacina ao lado de João Doria (PSDB). “Você não tem noção da minha felicidade”, disse ela ao encontrar o governador de São Paulo. “São 10 meses de sofrimento, 10 meses de morte, 10 meses de vidas ceifadas. Você não tem noção do que isso representa para mim.”


De acordo com Pazuello, o governo federal, por intermédio de uma medida provisória, determinou que o plano nacional de vacinação contra a Covid-19 seja executada pelo Ministério da Saúde. “Quebrar essa pactuação é desprezar a igualdade entre os estados e entre todos os brasileiros. Quebrar isso é desprezar a lealdade federativa”, disse. “Senhores governadores, não permitam movimentos políticos eleitoreiros se aproveitando da vacinação em seu Estado. Nosso único objetivo tem sido salvar vidas e não fazer propaganda própria."

Durante o pronunciamento, o Ministro da Saúde explicou que a distribuição da vacina vai começar na segunda-feira, 18, a partir das 7h, para todos os estados do Brasil, priorizando a imunização de pessoas do grupo de risco. E a vacinação começa na quarta-feira, 20, às 10h.

O ministro destacou que imediatamente são 6 milhões de doses da CoronaVac, que já há 3 milhões de doses em fase de finalização no Brasil e que ainda precisam de liberação da Anvisa. Ao todo, até o final de janeiro, 9 milhões de doses vão ser aplicadas na população.

Pazuello relembrou ainda os mais de 200 mil brasileiros mortos por conta do novo coronavírus. "Me solidarizo com cada família que perdeu um ente querido e agradeço a todos os profissionais da saúde. Hoje o Brasil passa por um momento de grande avanço, esperança e conforto para os brasileiros.”

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