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Pandemia causa defasagem de 11 anos em alunos da rede pública de SP

Prefeitura de São Paulo tentou contornar a pandemia com tablets

Da Redação, com Rádio Bandeirantes

A pandemia do novo coronavírus causou uma defasagem de, pelo menos, 11 anos nos alunos matriculados na rede pública de ensino do Estado de São Paulo. As informações são do jornalista Marco Antônio Sabino em sua coluna “Insights”, na Rádio Bandeirantes (ouça acima).

Dados da Unicef mostram que no Brasil, mais de 5,5 milhões de crianças e jovens ou não estão matriculados ou fazendo atividades escolares regularmente durante a pandemia.

Segundo o Inep, 36,5 mil escolas no país não têm acesso à internet e 1,4 milhão de estudantes estão em escolas sem esgotos ou banheiros.

A falta de acesso é consequência na alfabetização dessas crianças.

Mais da metade das crianças na faixa dos 8 anos não aprendeu o básico em matemática e português – um em cada três alunos não consegue ler um texto simples.

A Prefeitura de São Paulo tentou minimizar o impacto das aulas à distância para a aprendizagem dos estudantes.

No ano passado, anunciou a compra de 465 mil tablets e chips para serem entregues aos alunos da rede pública municipal.

Uma licitação foi aberta para a compra e a previsão era de que chegassem até fevereiro deste ano.

Depois de três meses de atraso, apenas 20 mil equipamentos foram entregues e 10% dos alunos contemplados, afirma a secretária municipal da educação.

 O problema da defasagem na educação é consequência de toda sociedade: aumenta o número de analfabetos funcionais, maior desemprego, gera miséria e queda do PIB.

A coluna “Insights” acontece as segundas, quartas e sextas-feiras no Bora Brasil, da Rádio Bandeirantes. Ouça a coluna de bastidores na íntegra no vídeo acima.

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