Primeiro Jornal

Saiba como os bombeiros fazem os resgates em tragédias

Os bombeiros que atuaram em Franco da Rocha (SP) tiveram que passar por um treinamento em um lugar com escombros, tubulações e as dificuldades que seriam encontradas na hora de fazer um resgate na vida real

Por Pedro Pannunzio

A tragédia em Petrópolis (RJ) aconteceu menos de um mês depois de outra parecida, em Franco da Rocha (SP). Foram seis dias de buscas ininterruptas. O Corpo de Bombeiros localizou todas as vítimas que estavam desaparecidas nos escombros. Dezoito pessoas morreram.

Os bombeiros que atuaram em Franco da Rocha (SP) tiveram que passar por um treinamento em um lugar com escombros, tubulações e as dificuldades que seriam encontradas na hora de fazer um resgate na vida real.

“Esse treinamento faz com que a gente tenha uma padronização para que consiga atender a ocorrência. Uma cena ruim e triste de ver porque a gente se depara não só com casas destruídas, mas com famílias destruídas e isso talvez seja o pior momento para quem pode trabalhar em um cenário desse”, explica o tenente Pisaneschi

Em um primeiro momento, as buscas se concentram em localizar sobreviventes. Os cães farejadores também são importantes aliados nessa busca.

“É uma ferramenta muito útil para o Corpo de Bombeiros. Eles conseguem localizar vítimas que estão soterradas, muitas vezes num tempo de busca mais rápido que uma busca humana. Isso pode dar uma chance de vida maior”, afirma o sargento Clóvis. 

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