O secretário especial de Cultura, Mario Frias, ficou revoltado ao saber que sua mulher, Juliana Camatti, e a filha mais nova, Laura, de 10 anos, foram expulsas de um hotel no Rio de Janeiro por não apresentarem o passaporte vacinal.
Por determinação da prefeitura carioca, é necessário que os hóspedes comprovem que estão com a vacinação contra o coronavírus em dia. No Twitter, Frias disse que foi surpreendido com a decisão do hotel de não hospedar Juliana e Laura.
Sem citar nominalmente o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), o secretário da Cultura se referiu ao político como um “burocrata de merda” que “se comporta como um tirando de bordel”.
“Estou viajando a trabalho, quando recebo a notícia de que minha esposa foi expulsa de um hotel no Rio de Janeiro, junto com minha filha de 10 anos, porque não tinham essa porcaria criminosa do passaporte de vacinação”, escreveu.
“Descobri que isso se deu por causa de um decreto criminoso, onde um burocrata de merda se comporta como um tirano de bordel. É inacreditável o rumo que o mundo está tomando! Um merda inútil ter a coragem de impedir minha família de ter um teto para dormir às 21h da noite é criminoso”, continuou.
“O mais revoltante é que, enquanto eles tratam o povo como escravo, estão por aí farreando e bebendo, como canalhas hipócritas que são”, completou Mario Frias, dizendo que irá processar os responsáveis.
A prefeitura do Rio de Janeiro, por meio de um decreto publicado no início de dezembro, exige a comprovação da imunização contra o coronavírus em dia para ter acesso a espaços fechados como hotéis, shoppings, restaurantes e bares, dentre outros.
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