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STJ marca data para julgamento de pedido de prisão de Robinho no Brasil

Jogador foi condenado a nove anos de detenção pelo crime de estupro; governo italiano pediu para que atleta cumpra a pena em território brasileiro

Por Gustavo Soler

STJ marca data para julgamento de pedido de prisão de Robinho no Brasil
Ivan Sorti / Santos FC

O Superior Tribunal de Justiça marcou a data para julgar o pedido do governo italiano para que o jogador Robinho cumpre a pena de nove anos de prisão por estupro no Brasil. O STJ se reunirá no dia 20 de março para debater o caso.

A corte terá três possibilidades para debater: concordar com o pedido da justiça italiana e determinar a pena de nove anos no Brasil, rejeitar o pedido da justiça italiana, ou iniciar do zero todo o processo.

Robinho foi condenado na Itália em 2017 pelo crime que aconteceu em 2013. Em 2022, a corte italiana julgou a última instância e chegou ao veredito final da condenação de Robinho por nove anos. Por ser cidadão brasileiro, o jogador não foi extraditado.

Enquanto não é julgado pelo Superior Tribunal de Justiça, Robinho segue em liberdade no Brasil e chegou levantar polêmicas na última terça-feira (27). Foi noticiado que o jogador havia participado de um churrasco com o elenco do Santos no CT Rei Pelé, o que foi negado pelo clube da Baixada Santista, que, no entanto, confirmou a presença do atacante no centro de treinamento para acompanhar o filho, atleta do sub-17 do Peixe. Conforme informado pelo apresentador Neto, no programa Os Donos da Bola, o presidente Marcelo Teixeira negou ter convidado Robinho para a confraternização.

Entenda o caso

Robinho é alvo de um pedido de homologação da sentença estrangeira, requerido pelo governo da Itália, onde o ex-jogador foi condenado em três instâncias pelo envolvimento em um estupro coletivo, ocorrido em uma boate de Milão, em 2013. A pena imputada foi de nove anos de prisão.

A Itália havia solicitado a extradição de Robinho. A Constituição brasileira, contudo, não prevê a possibilidade de extradição de cidadãos natos. Por esse motivo, o país europeu decidiu requerer a transferência da sentença do ex-jogador. Dessa forma, o tribunal vai analisar se a condenação pode ser reconhecida e executada no Brasil.

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