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Série de reportagens especiais sobre a Consciência Negra apresenta a Pequena África no Rio

No segundo episódio, as jornalistas Milena Teixeira e Cynthia Martins, apresentam as heranças africanas que vivem na região

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A Pequena África era uma espécie de "porto dos excluídos" no período pós-abolição.
A Pequena África era uma espécie de "porto dos excluídos" no período pós-abolição.
Milena Teixeira e Cynthia Martins

Na segunda reportagem especial da BandNews FM na semana da Consciência Negra, as jornalistas Milena Teixeira e Cynthia Martins apresentam a Pequena África, no Centro do Rio de Janeiro.

A Pequena África, que hoje engloba os bairros da Gamboa, Santo Cristo e Saúde, era uma espécie de "porto dos excluídos" no período pós-abolição.  

Quem caminha pelas ruas da região portuária da capital fluminense vê que a frase da escritora Conceição Evaristo sintetiza bem a passagem dos povos africanos no Brasil: "Eles combinaram de nos matar, mas nós combinamos de não morrer".

Era para lá que os governantes da época mandavam tudo que era considerado menor: hospitais psiquiátricos, prostitutas e as pessoas pretas.  

Cerca de um milhão de negros desembarcaram no antigo porto da região, o Cais do Valongo.  

Os escravizados que vieram do continente africano deixaram heranças culturais e intelectuais que resistem até hoje.  

Para o professor e pós-doutor em história comparada pela UFRJ, Ivanir Santos, os libertos começaram a criar o primeiro senso de comunidade na região hoje conhecida como Pequena África.  

Confira a reportagem completa:

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