Fórmula 1

Calor atrapalha, mas Pirelli exalta dados coletados em testes da F1 no Bahrein

Para fabricante, temperaturas fizeram do sábado o melhor dia das atividades

Da redação

Para fabricante, temperaturas fizeram do sábado o melhor dia das atividades
Para fabricante, temperaturas fizeram do sábado o melhor dia das atividades
Pirelli/Divulgação

As altas temperaturas no Bahrein atrapalharam a coleta de dados durante os testes de pré-temporada da Fórmula 1, entre os dias 10 e 12 de março. Pelo menos, na avaliação da Pirelli, fornecedora oficial de pneus da categoria.

Entre quinta-feira e sábado, a temperatura ambiente em Sakhir variaram entre 22 e 39 graus, enquanto a temperatura na pista vario de 26 a 48 graus. Segundo Mario Isola, gerente mundial de automobilismo da fabricante, os dados do sábado acabaram sendo os melhores, uma vez que as atividades das equipes foram realizadas com temperaturas mais amenas.

“Este foi um teste que você pode dividir em duas partes. Os dois primeiros dias foram muito quentes e com bastante vento, o que significa que não foram tão representativos, pois as altas temperaturas acentuaram a degradação e distorceram a verdadeira imagem do comportamento dos pneus”, afirmou Isola.

“O terceiro e último dia foi definitivamente o mais importante, graças às temperaturas mais amenas, melhores acertos das equipes e níveis de degradação muito mais alinhados com as nossas expectativas. Isso permitiu que os times se concentrassem mais nos pneus, experimentando todos os compostos disponíveis”, completou.

Durante os testes, pilotos e equipes utilizaram os pneus de 18 polegadas que estreia na temporada 2022. Os compostos já haviam sido utilizados nos testes de pós-temporada em 2021, em Abu Dhabi, e nas atividades de pré-temporada de 2022, em fevereiro, em Barcelona (Espanha).

Para Mario Isola, apesar do calor, as características dos testes no Bahrein foram importantes para a avaliação dos pneus em um cenário diferente. Ao fim dos três dias, a melhor marca ficou com Max Verstappen (Red Bull), que fez 1min31s720 usando o composto C5, o mais macio, já nos minutos finais da segunda sessão do sábado.

“O teste do Bahrein nos permitiu coletar dados úteis adicionais sobre o comportamento de nossos novos pneus de 18 polegadas em um circuito muito diferente do da Espanha em termos de layout, temperatura e características do asfalto”, afirmou o representante da Pirelli.

“Ainda é muito difícil trabalhar as diferenças de desempenho entre os pneus, mas elas parecem ser um pouco maiores do que pensávamos inicialmente, com uma diferença de tempo semelhante entre cada composto”, completou.

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