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Bolsonaro pode receber alta no fim de semana, diz ministro Tarcísio Freitas

Datena

Se o quadro de saúde do presidente Jair Bolsonaro continuar evoluindo no ritmo atual, a expectativa é que ele receba alta hospitalar já no próximo fim de semana. A informação foi revelada pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, em entrevista à Rádio Bandeirantes nesta quinta-feira (15).  

"O presidente está bem-disposto, interagindo com aqueles que o acompanham e fazendo piadas, o que é uma característica dele. Está de bom humor. Segue fazendo acompanhamento clínico, provavelmente não será necessária nenhuma cirurgia. O soluço passou, ele realiza alimentação com sonda nasogástrica, mas está evoluindo bem. O que tem sido relatado é que há expectativa de alta em breve, talvez já neste final de semana", disse o ministro.

No primeiro boletim após a internação de Bolsonaro no Hospital Vila Nova Star, divulgado na noite desta quarta (14), os médicos informaram que o presidente não vai passar por cirurgia em um primeiro momento e seguirá internado para um "tratamento clínico conservador".

"O Senhor Presidente da República foi transferido na noite desta quarta-feira para o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, após passar por uma avaliação no Hospital das Forças Armadas e ser diagnosticado com um quadro de suboclusão intestinal", diz o boletim.

"Após avaliações clínicas, laboratoriais e de imagem realizadas, o presidente permanecerá internado inicialmente em tratamento clínico conservador", completa o texto, assinado por Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo, cirurgião-chefe do hospital.

O boletim seguinte, divulgado hoje, não apresentou novidades e ressaltou que o paciente segue "evoluindo de forma satisfatória clínico e laboratorialmente".

O chefe do Executivo deu entrada no hospital, na zona sul de São Paulo, por volta das 19h30 e fez uma série de exames. Ele chegou ao local em uma ambulância, acompanhado do filho Carlos Bolsonaro.

Antes, havia dado entrada no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, após se queixar de dores abdominais. Ele já tinha reclamado de uma crise persistente de soluços com apoiadores. O problema durava cerca de 10 dias e estava atrapalhado a oratória do presidente.