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Familiares e amigos de Willian Bigode também caíram em golpe

Bigode, assim como fez para Scarpa e Mayke, indicou a Xland Holding para pessoas conhecidas

Da redação

Amigos e familiares de Bigode também foram prejudicados
Amigos e familiares de Bigode também foram prejudicados
Divulgação/Fluminense

O caso envolvendo um golpe financeiro em que os jogadores Gustavo Scarpa e Mayke segue ganhando novos prejudicados. A indicação de investimento em criptomoedas na Xland Holding Ltda, indicada pelo também jogador Willian Bigode, também tirou dinheiro de familiares e amigos do ex-jogador do Palmeiras. 

Bigode, assim como fez para Scarpa e Mayke, indicou a empresa para pessoas conhecidas. Aproximadamente 15 pessoas também perderam dinheiro com o investimento que fizeram na empresa. Além deles, o goleiro do Palmeiras, Weverton, também teve prejuízo na operação

Bigode também se diz vítima

William Bigode, atacante do Fluminense, divulgou uma nota junto com sua empresa WLJC Gestão Financeira, alegando também ter sido vítima do golpe e ter perdido R$ 17,5 milhões.

Prejuízos milionários 

A Band teve acesso aos processos de Gustavo Scarpa, atleta do Nottingham Forrest, da Inglaterra, e Mayke, lateral do Palmeiras, que estão envolvidos nos investimentos feitos em criptomoedas. Em boletim de ocorrência, Scarpa diz ter perdido R$ 6,3 milhões, enquanto Mayke teve o prejuízo de R$ 4,083 milhões.

Relembre o caso

Em agosto do ano passado, o Scarpa tentou resgatar parte de seu dinheiro e não conseguiu, o que levantou a suspeita de golpe. A promessa era de que o lucro poderia chegar a 5% ao mês, valor muito acima dos rendimentos disponíveis no mercado. 

Além da Xland, Scarpa e Mayke processam outras duas companhias: WLJC e Soluções Tecnologia.  Juntos, eles tentam reaver mais de R$10 milhões investidos. A WLJC tem William Bigode como sócio proprietário. 

O Ministério Público do Acre (MP-AC) investiga a Xland por suspeita de pirâmide financeira. Segundo nota do órgão, a empresa prometia lucros exorbitantes às custas de dinheiro pago por outros investidores, ao invés de receita gerada pelo negócio - tipo de operação chamado de esquema de Ponzi. 

Além disso, a empresa, que tem filial em Rio Branco, responde a três processos na Justiça acreana, sob acusações de calote aos investidores.

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