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Ministro intima Kalil a cumprir decisão que libera cultos; prefeito mantém proibição

Kalil recusou ordem com base em decisão do plenário do STF

da Redação com BandNews TV

Prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil
Prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil
Divulgação

O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), intimou neste sábado (3) o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, a cumprir com urgência a determinação que permite a realização de celebrações, cultos e missas presencialmente.  

Após a divulgação da decisão, o prefeito escreveu em uma rede social que, na capital mineira, o que vale é outra determinação, anterior a essa, do plenário do STF – referindo-se ao entendimento de que estados e municípios têm autonomia na decretação de medidas.  

“Em Belo Horizonte, acompanhamos o Plenário do Supremo Tribunal Federal. O que vale é o decreto do Prefeito. Estão proibidos os cultos e missas presenciais”, publicou.  

No despacho, o ministro determinou protocolos a serem cumpridos, como 25% de lotação dos templos, distanciamento social e medição de temperatura na entrada das igrejas. O pedido partiu da Associação Nacional de Juristas Evangélicos e foi encaminhado à Corte com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR).  

EFEITO IMEDIATO

O efeito da decisão do ministro Nunes Marques, tomada em caráter liminar, foi imediato. Poucas horas depois da liberação da presença de público, o Santuário Nacional de Aparecida, o maior templo dedicado a devoção mariana no mundo, voltou a receber fiéis para as celebrações. Cerca de 200 pessoas acompanharam a missa das 8h no interior da basílica neste domingo de Páscoa (4).

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