A Colômbia vai romper relações com Israel, "por Israel ter um governo e um presidente (o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu) genocidas", anunciou o presidente colombiano Gustavo Petro em seu discurso de 1º de maio. O rompimento de relações será oficializado nesta quinta-feira.
A Bolívia e o Chile foram os dois primeiros países sul-americanos que romperam relações com Israel por causa da guerra de Israel contra o Hamas, e mais a Turquia e a África do Sul.
A Arábia Saudita está pedindo aos Estados Unidos que prossigam o seu projeto de relações mais profundas, excluindo Israel, que depende do cessar-fogo em Gaza.
O presidente Petro já tinha tentado se juntar à África do Sul na acusação de genocídio contra Israel apresentada na Corte Internacional de Justiça em Haia, na Holanda. Ele exortou outros países a não ficarem passivos diante do que está acontecendo em Gaza.
"Creio que todas as pessoas pelas ruas concordam com a gente. Isso não pode acontecer, as épocas de genocídio de um povo diante de nossos olhos, diante de nossa passividade. Se morre Palestina, morre a humanidade, e não vamos deixá-la morrer", declarou Petro.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, respondeu que o presidente Pedro “é antissemita e cheio de ódio”, lembrando que as relações entre Colômbia e Israel “sempre foram calorosas”.
Na plataforma X, Katz escreveu: "A história lembrará que Gustavo Petro decidiu ficar ao lado dos monstros mais vis que a história já conheceu", que queimaram bebês, assassinaram crianças, estupraram mulheres e sequestraram civis inocentes".
