Um general do Gabinete de Guerra de Israel, Benny Gantz, declarou que está “perdendo a paciência” com a guerra de desgaste com o Hezbollah, na fronteira com o Líbano. Ele disse ao secretário de Estado americano, Antony Blinken, que os ataques “exigem uma resposta”.
Nesta segunda-feira, o Hezbollah disparou três mísseis antitanque contra Metula, na fronteira israelense, danificando uma casa. Depois, num comunicado, ele esclareceu que se vingou da morte do prefeito de Taybeh, Hussein Ali Mansour, que teria sido morto num bombardeio de Israel. O Hamas, em Gaza, também disparou uma barragem de mísseis contra Tel-Aviv e cidades vizinhas à fronteira com Gaza.
O Ministério da Defesa de Israel vai ampliar a ajuda humanitária para Gaza que entra pela porta de Rafah, no Egito, nesta terça-feira. A porta israelense de Gaza, Kerem Shalom, passará a fazer a triagem de segurança dos caminhões carregados de água, alimentos, suprimentos médicos e equipamentos para abrigos, que depois entrarão por Rafah.
Uma delegação do Conselho de Segurança da ONU chegou a El Arish, no Egito, para inspecionar o fluxo dos caminhões de ajuda humanitária enviada para Gaza, através de Rafah, e a saúde de feridos para tratamento em hospitais egípcios.
O Catar prometeu continuar mandando dinheiro para os palestinos de Gaza. “Continuaremos a fazer isso sistematicamente, como fizemos antes.
Nosso mandato é nossa ajuda e apoio contínuos aos nossos irmãos e irmãs da Palestina”.
Os EUA registraram o maior número de incidentes antissemitas em dois meses, desde que a Liga Antidifamação começou a monitorá-los, em 1979. De 7/10 a 7/12, houve 2.031 incidentes (40 foram de agressão física, 337 de vandalismo, 749 de assédio verbal ou escrito, e 905 de retórica.
O ministro Benny Gantz, do Gabinete de Guerra, voltou a dizer que Israel vai manter o controle da segurança de Gaza por um longo período, depois da guerra. Nesta segunda-feira, os soldados israelenses assumiram o controle da antiga sede do Hamas na Cidade de Gaza.