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Fiocruz espera receber Ingrediente Farmacêutico Ativo da vacina de Oxford até o dia 8 de fevereiro

Neste sábado, 23, a Fiocruz liberou os 2 milhões de doses da vacina que chegaram ao Brasil na sexta

Da redação, com rádio BandNews FM RJ

Pesquisadores da Fiocruz foram os primeiros imunizados com vacina da AstraZeneca/Oxford
Pesquisadores da Fiocruz foram os primeiros imunizados com vacina da AstraZeneca/Oxford
Amanda Martins/BandNewsFM RJ

A Fiocruz espera receber até o dia 8 de fevereiro o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) que vai possibilitar a produção da vacina contra a Covid-19 no Brasil. O IFA já deveria ter sido encaminhado ao País, mas atrasou por questões burocráticas.

A presidente da Fundação Oswaldo Cruz, Nísia Trindade, explica que há uma documentação pendente na China.

Um ofício da Instituição já informou que a entrega dessas vacinas produzidas na Fiocruz só deve acontecer em março.

O Brasil também negocia o recebimento de 15 milhões de doses prontas da vacina de Oxford por meio de dois lotes de 7 milhões e meio cada com um intervalo de duas semanas em cada lote. No entanto, ainda não foi divulgada uma data para isso.

Neste sábado, 23, a Fiocruz liberou os dois milhões de doses da vacina que chegaram ao Brasil na sexta-feira. Os imunizantes passaram por uma conferência e avaliação de temperatura para verificar se estavam em perfeitas condições e foram etiquetadas em português.

Os três primeiros que receberam a dose foram o infectologista Estevão Portela, a pneumologista Margareth Dalcomo e a médica Sarah Ananda Gomes, profissionais que atuam na linha de frente contra à Covid-19.

Para Margareth Dalcomo, a comemoração será quando pelo menos 70% da população estiver vacinada. Para o Rio de Janeiro, foram destinadas 185 mil doses da vacina. Na capital, a prioridade será para profissionais de saúde acima dos 60 anos a partir de quarta-feira, 23.

A previsão de chegada da vacina de Oxford era para o dia 17. No entanto, devido a um impasse com o governo indiano, houve um atraso de cinco dias, até que a exportação fosse autorizada. Diferente da CoronaVac que tem intervalo de até 28 dias entre a primeira e a segunda dose, o prazo do imunizante de Oxford é de 3 meses. Por isso, o Estado do Rio anunciou que não há necessidade de reservar metade das doses da vacina de Oxford para a segunda aplicação do imunizante.

As doses chegaram à capital fluminense na sexta-feira, 22, e seguiram direto para análise da Fiocruz. Com a aprovação do Instituto neste sábado, o imunizante seguiu para ser distribuído para os estados sob responsabilidade do Ministério da Saúde.

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