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Grupos de funcionários da Fundação Casa realizam protestos em São Paulo

Os trabalhadores da entidade decidiram entrar em greve para pedir reajuste salarial, o fim da redução no vale-alimentação e também do aumento no valor pago pelo convênio médico

Da Redação, com BandNews FM

Grupos de funcionários da Fundação Casa realizam protestos em São Paulo Band TV
Grupos de funcionários da Fundação Casa realizam protestos em São Paulo
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Grupos de funcionários da Fundação Casa realizam protestos na manhã desta quarta-feira (16) na capital paulista. As informações são da Elaine Freires, da BandNews FM

Uma das manifestações acontece na Marginal do Rio Pinheiros, em frente o Batalhão do Choque, no sentido Cebolão e a outra é registrada em frente à Fundação Casa na Marginal do Tietê, próximo a ponte da Vila Maria, em direção a rodovia Castelo Branco.

Alguns sacos de lixo foram espalhados na Marginal Pinheiros e manifestantes atearam fogo no entulho para impedir a passagem dos veículos. 

Já a pista local da Marginal do Tietê permanece bloqueada, porque um grupo incendiou lixo no local para prejudicar o trânsito. A CET fez desvios para as pistas expressa e local. Há reflexos na rodovia Presidente Dutra e também na avenida Salim Farah Maluf.

Os trabalhadores da entidade decidiram entrar em greve para pedir reajuste salarial, o fim da redução no vale-alimentação e também do aumento no valor pago pelo convênio médico. 

O dissídio coletivo será julgado pelo Tribunal Regional do Trabalho no próximo dia 23. A Fundação Casa é responsável pela execução de medidas socioeducativas de restrição (semiliberdade) e privação de liberdade (internação) a cerca de 19 mil adolescentes ao ano no estado de São Paulo.

De acordo com comunicado oficial divulgado, a Fundação Casa ainda reforça que sempre esteve aberta ao diálogo com o sindicato e que realizou inúmeras reuniões com o propósito de chegar a um acordo.

Nota Fundação Casa:

Em nota, a Fundação Casa lamenta a intransigência do SITSESP (Sindicato dos Trabalhadores nas Fundações Públicas de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente em Privação de Liberdade do Estado de São Paulo), entidade sindical que representa parte dos servidores da Instituição, pela decisão de implementar um movimento de greve em plena pandemia de Covid-19, quando nunca houve atraso de pagamento, benefícios (vale refeição, alimentação e convênio médico) e todos empregos foram mantidos, uma situação completamente oposta à do restante da população, que sofre com uma grave crise econômica causada pela pandemia. 

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