Mitre: o passo para trás do congresso no projeto de lei das fake News

Fernando Mitre

Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.

A necessidade da regulamentação das redes sociais vai se tornando mais óbvia, a cada notícia e a cada discussão, o que não fere, em princípio, e não pode mesmo ferir nem de leve a liberdade de expressão - valor supremo da democracia. 

Nada a ver com excitações a crimes - ou com "liberdade de agressão" ou com "libertinagem" - como voltaram a destacar nesta quarta-feira os ministros Alexandre Moraes e Gilmar Mendes. Nem precisava. Isso já está mais do que dito. 

Como se torna cada vez mais claro também que essa regulamentação, entre outras coisas, chamaria as big techs à responsabilidade. Elas teriam - terão - que responder pelos conteúdos que divulgam. O projeto no Congresso voltou ao início, começa de novo. 

No STF a matéria tem prazo para ser decidida, até fim de junho. Não há dúvida de que o melhor caminho aí - hoje muito difícil - seria o do Congresso.

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