Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.
O encontro do presidente Lula com lideranças do agronegócio – agora com a área de produção de proteína, que vai dar mais apoio ao Rio Grande do Sul – vem numa sequência de vários outros encontros, construindo – o governo tentando construir – um ambiente de aproximação.
O ministro Fávaro, da Agricultura, tem trabalhado intensamente nisso e tem declarado que o setor, o fundamental setor do agronegócio, já está longe da posição de antes, quando esteve frontalmente contra Lula, principalmente na campanha eleitoral.
Mas ainda tem muita oposição e muitas dificuldades. Agora mesmo, a decisão do governo de importar arroz não agradou o setor, que viu uma intervenção indevida. Por outro lado, também há episódios mostrando que o ambiente está mudando, como numa visita recente de Lula ao Mato Grosso do Sul, quando o governador bolsonarista e o presidente trocaram elogios e combinaram ações conjuntas para pacificar o campo. Vamos acompanhar.
O que é óbvio é que, quanto mais melhorar a relação governo e agronegócio, melhor para o Brasil.
