![Presença de anticorpos não é garantia de imunidade Pixabay](https://pubimg.band.uol.com.br/files/6c5e1b20d9cbe5d8164a.png)
Os mais de 70 bebês que nasceram em Minas Gerais com anticorpos para covid-19 serão acompanhados por pelo menos dois anos por pesquisadores locais, que pretendem analisar o desenvolvimento infantil e descobrir quanto tempo deve durar essa proteção.
A Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) anunciou nesta semana os resultados preliminares desta pesquisa. Já foram testadas 576 duplas de mães e bebês e identificados ao menos 76 recém-nascidos com anticorpos.
O estudo inédito utiliza o teste do pezinho e a testagem das mães para identificar a infecção e conta com parceria do Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico (Nupad) da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG) e da Universidade Federal de Uberlândia.
O objetivo é chegar a 4 mil duplas de mães e bebês testadas.
Mas é importante lembrar: a presença de anticorpos não é garantia de imunidade contra a covid-19.
“A gente não pode afirmar com o teste que fizemos que estes anticorpos são ativos e em quantidade suficiente para neutralizar uma possível infecção pelo coronavírus. É uma esperança porque indica que vale ainda testar essa hipótese”, disse Cláudia Lindgren, professora da Faculdade de Medicina da UFMG.