Foi preso no Rio de Janeiro um economista suspeito de matar uma dubladora brasileira. Segundo a polícia, ele contou com a ajuda da mãe, que está foragida. Depois de morta, o corpo de Christiane Louise de Paula da Silva pode ter ficado três dias dentro do apartamento que ela morava, em Ipanema, na zona sul da capital fluminense.
Segundo a Polícia Civil, Christiane foi assassinada por Pedro Paulo Gonçalves Vasconcellos da Costa, de 27 anos, amigo da vítima. O crime teria acontecido no dia 22 de julho deste ano.
A dubladora e o economista se conheceram há quatro anos numa clínica psiquiátrica, onde fizeram tratamento juntos. Após o período na unidade, Christiane o abrigou em seu apartamento há cerca de um mês.
O corpo da dubladora foi localizado em uma área de vegetação na praia de Grumari, zona oeste do Rio de Janeiro. Fotos mostram os restos mortais de Christiane envoltos em lençóis e sacos plásticos.
Para chegar até o local, Pedro Paulo usou um veículo que ainda está sendo procurado pela polícia. A investigação aponta que ele contou com a ajuda da mãe, Eliane Gonçalves Vasconcellos da Costa, para esconder o corpo da dubladora.
A mãe de Pedro Paulo também tem um mandado de prisão temporária, expedido pela Justiça, e é considerada foragida. A polícia busca também por uma terceira pessoa, que teria ajudado a dupla na ocultação do corpo da vítima.
Nesse sexta-feira, 14, foi cumprido um mandado de prisão preventiva contra Pedro Paulo. Em depoimento, ele confessou que matou Christiane com um cálice quebrado, mas disse que agiu em legítima defesa depois de um surto da dubladora.
Uma das principais linhas de investigação é que Pedro Paulo e a mãe estavam interessados no patrimônio de Christiane.
Os policiais encontraram computadores avaliados em R$ 10 mil e os celulares da dubladora na casa de Eliane. Os dois chegaram a vender algumas roupas da vítima.
Christiane era dubladora desde 1994 e fez muito sucesso. Entre as principais personagens que ela deu a voz está Margarida, dos estúdios Disney.
