O jogador Neymar manteve contrato com a Nike dos 13 aos 28 anos de idade, passando praticamente toda a carreira com a parceria do maior fabricante de artigos esportivos do mundo. No período, ganhou títulos, conquistou fama e também se envolveu em muitas polêmicas, incluindo uma suspeita de estupro.
O contrato milionário foi encerrado em 2020, oito anos antes do previsto, mas o motivo, divulgado apenas agora: uma acusação de assédio sexual por parte de uma funcionária da empresa. Segundo a denúncia, o jogador a obrigou a fazer sexo oral quando estavam em um hotel em Nova York em 2016. A denúncia foi estampada na capa do “Wall Street Journal”.
Antes, em 2019, o camisa 10 passou por situação semelhante. Na época, a modelo Najila Trindade disse que havia sido estuprada por ele no quarto de um hotel em Paris. Ele negou, e o processo acabou sendo arquivado por falta de provas.
Em campo, Neymar ficou mais vez longe de um dos seus objetivos profissionais, que é ser escolhido o melhor jogador do mundo. O mais recente escândalo deverá aumentar o desgaste da figura do atleta, que tem a maior parte dos ganhos relacionada à sua imagem.
“As empresas têm uma preocupação muito grande, mais do que nunca, com compliance, com estratégia e isso pode trazer prejuízos com os contratos milionários que ele tem”, explicou Fabio Wolff, especialista em marketing esportivo.
Neymar é hoje patrocinado por outra marca esportiva, mas tanto seu clube, o PSG, quanto a CBF mantêm parceria com a Nike.
