Notícias

Israel diz na ONU que faz esforços para reduzir danos aos civis em Gaza

Chefe da delegação de Israel pediu que os juízes do Tribunal Internacional de Justiça rejeitem pedido da África do Sul de interromper guerra em Gaza

Por Moises Rabinovici

  • facebook
  • twitter
  • whatsapp
Israel Defense Forces

No front da guerra de Gaza no tribunal da ONU, em Haia, Israel respondeu às acusações de genocídio em Rafah, feitas ontem pela África do Sul. “Um país que quisesse cometer genocídio não teria empreendido os esforços de Israel para reduzir um dano potencial aos civis de Gaza”, argumentou o consultor jurídico israelense Tamar Kaplan Tourgeman.

O chefe da delegação de Israel, o procurador-geral do Ministério da Justiça, Gilad Noam, pediu que os juízes do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) rejeitem o pedido da África do Sul de interromper a guerra em Gaza, que foi “imposta pelo Hamas com o massacre de 1.200 israelenses em 7 de outubro”.

Para Noam, parar a guerra “equivaleria a dizer que os israelenses não têm o direito a se proteger”. E acusou: “O caso da África do Sul está completamente divorciado dos fatos e circunstâncias”. Para ele, “esta guerra, como todas as guerras, é uma tragédia, e tem um impacto terrível tanto sobre os israelenses como os palestinos, mas não é um genocídio”.

Israel também colocou em suspeição as estatísticas de mortos do Ministério de Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas, lembrando que a própria ONU reconheceu esta semana que os números não podem ser verificados.”

Um grito de “Mentirosos!” interrompeu a sessão. Ao ser reiniciada, Israel completou sua defesa de 2,30 horas enumerando os esforços feitos para minorar a situação de penúria e fome dos mais de 2 milhões de palestinos de Gaza. 

A decisão do TIJ sobre o pedido de medidas emergenciais da África do Sul é esperada para a semana que vem. Sobre se Israel cometeu genocídio, poderá levar anos.

Tópicos relacionados

Mais notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.