Em entrevista ao jornal The Australian, o chefe de equipe da Red Bull, Christian Horner, disse que Daniel Ricciardo recebeu ofertas “estratosféricas” em 2018 para permanecer no time nos anos seguintes.
Titular da escuderia entre 2014 e 2018, depois de duas temporadas pela então Toro Rosso, Ricciardo perdeu espaço no time com a chegada da Max Verstappen em 2016. Em 2019, optou por seguir carreira na Renault, pela qual conquistou apenas dois pódios em dois anos.
“Daniel podia ver Max em ascensão e não queria se tornar o segundo piloto”, disse Horner ao diário australiano, em entrevista publicada na última sexta-feira (1).
Na decisão do piloto, pesou ainda o fato de a Red Bull passar por uma mudança. Os motores Renault estavam deixando a equipe (ainda que rebatizados como TAG Heuer entre 2016 e 2018) para darem lugar aos Honda.
“O timing dele foi espetacularmente ruim. Obviamente, ele tinha dúvidas sobre o motor Honda, e então eles provaram que eram uma unidade de potência competitiva e um pacote vencedor”, disse Horner.
Desde então, Verstappen teve como companheiros Pierre Gasly (2019), Alexander Albon (2019 a 2020) e Sergio Pérez (desde 2021), conquistando o título mundial de pilotos em 2021. Já Ricciardo deixou a Renault no fim de 2020 e foi para a McLaren, que teve um 2021 competitivo antes de começar 2022 com um carro cheio de problemas.
Ao jornal, Horner lamentou a saída do piloto australiano. “Daniel é um ótimo piloto, e ficamos tristes quando ele decidiu deixar a equipe”, afirmou. “Infelizmente, não funcionou da maneira como ele gostaria.”
